quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Usar amortecedores recondicionados coloca segurança em risco, afirma Monroe

Amortecedores recondicionados, embora sejam comercializados por preços menores, não atendem aos padrões de qualidade e apresentam desempenho inadequado, podendo causar graves acidentes. Quem afirma é a Monroe, marca mundial de amortecedores do grupo Tenneco. De acordo com a empresa, os amortecedores são responsáveis por manter o contato dos pneus com o solo, conferindo estabilidade e dirigibilidade ao veículo.
“Os amortecedores recondicionados podem ter um preço mais atrativo, mas é preciso levar em conta que eles passam apenas por um processo estético para ficarem com a aparência de novos. Em geral, esses itens são lavados e repintados, com o uso de um fluido interno diferente do especificado. Por isso, eles não atendem às especificações exigidas pelas fabricantes de veículos. Além disso, são peças que já apresentam desgaste, com um desempenho bem inferior ao de um amortecedor novo, o que pode levar a acidentes gravíssimos”, declara o supervisor de Treinamento Técnico da Tenneco, Juliano Caretta.
Segundo o especialista, entre os riscos de usar amortecedores recondicionados estão o aumento da distância de frenagem, desgaste prematuro dos pneus, trepidações, balanço excessivo em freadas e arrancadas, aquaplanagem e danos a diversas peças da suspensão, como coxins e buchas. Pode ocorrer ainda o travamento dos amortecedores, impedindo que o motorista controle o carro corretamente, seja em linha reta ou em uma curva.
A Monroe orienta os mecânicos a sempre verificarem a procedência dos amortecedores, checando se a peça possui certificado de garantia e gravações, por exemplo, da data de certificação compulsória do Inmetro e da data de fabricação. Além disso, é fundamental escolher peças homologadas pelo Inmetro, e que sejam comercializadas com nota fiscal. Para evitar o uso dos amortecedores recondicionados, a Monroe orienta os mecânicos devem sempre sucatear a peça usada.
“O amortecedor é um componente de segurança, e quando apresenta desgaste compromete diretamente a dirigibilidade do veículo”, explica Juliano. É importante seguir as orientações da montadora quanto aos prazos de revisão e troca. A revisão dos amortecedores deve ser feita, aproximadamente, a cada 10 mil quilômetros ou quando o motorista notar problemas de dirigibilidade, ruído, solavanco ou balanços excessivos. Com a evidência do problema, a substituição das peças deverá ser imediata.


Usar amortecedores recondicionados coloca segurança em risco, afirma Monroe Publicado primeiro em http://omecanico.com.br/feed/

Nenhum comentário:

Postar um comentário