terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Aptiv explica o processo de fabricação de chicotes elétricos

A Aptiv, fornecedora de sistemas de distribuição eletroeletrônicos, comenta sobre como funciona o sistema de produção dos chicotes elétricos. O item que é responsável por conduzir a energia, e principalmente informações deve seguir algumas normas estabelecidas pelas fabricantes, atendendo diferentes padrões globais. No caso de veículos norte-americanos, por exemplo, a entidade que gerencia as regras é a United States Council for Automotive Research (USCAR).
Há ainda o padrão ISO (International Organization for Standardization) e VDA (German Association of the Automotive Industry), que tem como objetivo estabelecer avanços no segmento automotivo, visando garantir que o produto saia da linha de produção com a qualidade necessária.
Um chicote é composto por uma variedade de cabos. Eles têm a função de gerenciamento e distribuição de energia, bem como transferir informações para conectar todo o veículo. A empresa explica que um carro popular tem cerca de 400 cabos, enquanto um veículo premium possui mais de 800. Essa diferença ocorre em função da quantidade de opcionais e equipamentos instalados no veículo. Quanto mais sofisticados, mais condutores serão necessários.
Todo o chicote é separado por cores, que são determinadas conforme padrões estabelecidos pelas fabricantes de veículos, e usualmente está atrelada à função que ele exerce. Nos veículos elétricos, contudo, a regra é adotar chicote com a cor laranja para cabos de alta voltagem. Para evitar problemas futuros, ainda na fábrica todos os produtos que caem no chão são descartados, tal como os conectores riscados ou com defeitos de fabricação.
Em veículos autônomos ou elétricos é possível observar quantidades superiores a 1.000 circuitos nos chicotes em apenas um carro. Para conseguir empregar a mesma quantidade, a solução encontrada pela Aptiv foi dimensionar os circuitos para que tenham o menor diâmetro, consequentemente reduzindo o peso e aumentando a flexibilidade e a facilidade de montagem veicular.
Por outro lado, no caso de veículos elétricos, a demanda por condução de uma maior quantidade de energia exige cabos de grande bitola – e que são sempre na cor laranja. Além disso, são necessários mais fios ao longo do veículo para conectar todos os sistemas.


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