domingo, 8 de março de 2020

Descubra quanto ganha um procurador

O procurador é um profissional do serviço público que atua na fiscalização das leis, garantindo sua correta aplicação.

Ele representa os interesses do Estado, da União Federal ou do Município.

Entre suas atividades diárias tem estudos de casos, audiências, despachos com juiz e consultorias diversas.

Tamanha responsabilidade provavelmente vem junto com um excelente salário, certo?

A seguir, descubra quanto ganha um procurador e o que fazer para chegar lá!

Quanto ganha um procurador

O procurador é um advogado público que trabalha em prol do município, do estado ou da União.

Por ter uma responsabilidade tão grande em mãos, os salários atribuídos a esses profissionais normalmente são bem interessantes.

Os ganhos variam dependendo da esfera para a qual o procurador trabalha.

Quem paga melhor é a União – afinal, trata-se de um cargo da esfera federal. Aqui, os salários começam em R$ 20 mil, em média, e podem facilmente ultrapassar os R$ 30 mil depois de um certo tempo.

Estados e municípios oferecem salários mais baixos, até por questões de orçamento.

Ainda assim, os ganhos começam em R$ 10 mil e podem passar dos R$ 15 mil para os recém-chegados.

Os valores mudam periodicamente. É sempre bom verificar o edital do concurso.

Vale lembrar que os procuradores, especialmente os que trabalham para a esfera federal, podem usufruir de diversos outros benefícios que vão fazer seus salários ser ainda mais altos.

Mas será que é difícil chegar lá?

Com o investimento certo, você tem chances reais!

Descubra como no próximo tópico!

Como se tornar um procurador

Para se tornar procurador a fórmula básica é: 70% de estudos intensos e 30% de experiência profissional.

Persistência também é bom, porque o cargo é ocupado mediante concurso público superconcorrido, independentemente se é para o estado, município ou União.

Às vezes é necessário encarar três ou quatro concursos para conseguir entrar.

Os requisitos para tentar o cargo de procurador são:

  • Formação superior em Direito em faculdade reconhecida pelo MEC.
  • Ter carteira de advogado emitida pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).
  • Pelo menos dois anos de prática jurídica comprovada.

As provas do concurso são difíceis, extensas e muito concorridas.

Na maioria delas, há uma lista com centenas de questões objetivas sobre Direito (principalmente o Tributário e Administrativo) na primeira fase, que é classificatória.

Na segunda fase, para quem atingiu a nota de corte, além das várias questões dissertativas, o candidato precisa desenvolver uma peça prático-profissional na qual tem de elaborar uma petição e defender os interesses do seu empregador, como se já estivesse no cargo.

Por fim, vem a terceira e última fase: a temida prova oral. Diante de um grupo de advogados e procuradores, o candidato precisa responder às perguntas na hora, sem titubear.

O concurso para procurador não abre com regularidade definida. Por isso é bom ficar ligado nos canais especializados.

Curso para se tornar procurador

Para se tornar procurador só há um curso possível: o de bacharel em Direito.

Com cinco anos de duração, essa graduação pode ser encontrada em nada menos que mil faculdades pelo Brasil – é, junto a Administração e Pedagogia, um dos mais procurados do país.

São quase 900 mil alunos matriculados atualmente – e muitos deles, pode ter certeza, estão de olho nos mesmos concursos públicos que você.

Dada a variedade de processos seletivos disponíveis, os candidatos que tiverem feito o Enem têm mais chances de entrar.

Veja os caminhos possíveis:

Sisu – Para quem quer cursar Direito numa das prestigiadas universidades públicas brasileiras. Para isso é necessário ter obtido uma bela nota no Enem mais recente, de preferência acima de 730 pontos.

ProUni – Para quem pensa em fazer Direito com bolsa de estudos numa faculdade privada de qualidade. Aqui também é preciso ter uma boa nota no Enem mais recente – de preferência acima dos 680 pontos – e atender aos critérios de seleção determinados pelo MEC (renda, desempenho e formação escolar).

FIES – Oferece a possibilidade de financiar o curso de Direito a juros baixos (ou juro zero, dependendo do perfil do candidato) e ainda obter um prazo bem generoso para pagar as parcelas. Pode entrar na disputa quem atende aos requisitos de renda familiar e desempenho no Enem.

Ingresso direto – Esta é para quem quer garantir vaga em Direito sem dor de cabeça. Disponível em faculdades privadas, o sistema permite a quem fez o Enem entrar automaticamente, sem precisar encarar vestibular. Os requisitos variam entre as instituições.

Por enquanto, Direito só pode ser feito na modalidade presencial. As mensalidades variam de acordo com a faculdade escolhida.

A gente aproveita que você chegou até aqui para dar algumas dicas de onde estudar.

São faculdades reconhecidas pelo MEC que oferecem o curso em diversos estados brasileiros.

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Está sonhando com o cargo de procurador? Já começou a se preparar? Conte para a gente aqui nos comentários!

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