Embaixadores são os representantes máximos de um país no exterior.
No Brasil, ao longo de cinco anos, eles têm a missão de melhorar as relações entre os países envolvidos em termos políticos, sociais, econômicos e culturais.
Mas como chegar lá? Como se tornar embaixador do Brasil, por exemplo, em um país como os Estados Unidos, Rússia ou Japão?
Provavelmente é um profissional que deve ganhar um excelente salário por mês, não é?
A seguir, descubra quanto ganha um embaixador e como fazer pra entrar na carreira diplomática!
Quanto ganha um embaixador?
Os salários dos embaixadores brasileiros variam de acordo com o custo de vida do país onde ele está alocado.
Mas pode ter certeza: independentemente do local, é um bom salário.
Nos EUA, por exemplo, o embaixador ganha um salário bruto equivalente a US$ 18 mil – o que, convertendo para reais, se aproxima de R$ 80 mil.
Isso sem contar alguns benefícios extras, como auxílio-moradia e auxílio-mudança.
Em casos de países mais sensíveis, como aqueles que estão em conflito ou sob risco de epidemias, o salário pode ser ainda mais alto.
Os valores podem ultrapassar bastante o teto do funcionalismo público, que atualmente está fixado em R$ 39.293.
Quer saber como se tornar embaixador? Então se liga no próximo tópico!
Como se tornar embaixador
Para ser embaixador é preciso muita experiência na área diplomática.
Geralmente são nomeados para o cargo os profissionais com mais de 20 anos de carreira no Itamaraty (Ministério das Relações Exteriores) e pelo menos 10 anos de atuação no exterior.
Os embaixadores são escolhidos depois de um longo processo burocrático.
Primeiramente, são indicados pelo poder executivo.
Depois a indicação é debatida no Senado pela Comissão de Relação Exteriores. O indicado é sabatinado pelos membros da comissão. Ele precisa falar do seu currículo, experiência diplomática no exterior, negócios, regularidade fiscal, etc.
Depois, a indicação segue para aval da Presidência da República, e só então o profissional estará habilitado a trabalhar na embaixada designada.
Para se tornar um embaixador, o caminho mais comum é o da diplomacia.
Veja a seguir como começar sua carreira diplomática.
Como iniciar a carreira diplomática
A diplomacia é uma carreira sonhada por muitos, mas o fato é que para chegar lá é preciso ralar bastante.
Primeiro porque os diplomatas precisam, obrigatoriamente, ser servidores federais e passar por um concurso público muitíssimo concorrido – o do Instituto Rio Branco.
Para você ter uma ideia, na última edição do concurso foram registradas quase 300 inscritos por vaga.
Quem consegue entrar vai passar por um período intenso de formação diplomática em Brasília.
Depois, começam as vivências no exterior.
Os diplomatas trabalham com negociações internacionais, formulação de políticas externas, desenvolvimento de projetos socioeconômicos e de divulgação da cultura brasileira no exterior.
Para participar do concurso, que abre vagas esporadicamente, é preciso ser brasileiro nato, ter 18 anos ou mais e estar em dia com as obrigações cívicas. O candidato precisa ter formação de nível superior em qualquer curso reconhecido pelo MEC.
Os salários são bem interessantes.
Ao ser aprovado, o diplomata recebe uma remuneração inicial de R$ 19 mil no cargo de terceiro secretário.
Conforme vai progredindo, os ganhos vão aumentando de acordo com o plano de cargos:
- R$ 21 mil para segundo secretário.
- R$ 22 mil para primeiro secretário.
- R$ 24 mil para conselheiro.
- R$ 26 mil para ministro de segunda classe.
- R$ 27 mil para embaixador ou ministro de primeira classe.
Cursos para quem quer ser embaixador
O Ministério das Relações Exteriores aceita inscrições de candidatos formados em qualquer curso de nível superior.
Mas as estatísticas apontam que grande parte dos aprovados tem formação na área de Humanas, em graduações como:
- Administração
- Ciências Econômicas
- Ciências Políticas
- Comunicação Social
- Direito
- Geografia
- História
- Relações Internacionais
Repare que são cursos bastante populares e que podem ser encontrados com facilidade nas principais faculdades brasileiras.
Uma boa maneira de começar o “esquenta” para o concurso da Rio Branco é fazendo o Enem.
Isso porque ambas as provas abordam questões sobre língua portuguesa, língua estrangeira (na Rio Branco é utilizado o inglês), história, geografia e sociologia em diversos graus de dificuldade.
Com o Enem o candidato tem a vantagem de poder tentar vaga em cursos superiores e obter a formação que precisa para se inscrever no concurso mais adiante.
Uma boa nota nesse exame permite buscar formação superior de diversas maneiras:
- Em universidades públicas e institutos federais de educação, ciência e tecnologia, por meio do Sisu.
- Com bolsas de estudos parciais e integrais em faculdades privadas de alta qualidade, por meio do ProUni.
- Com o financiamento estudantil facilitado do FIES.
- Com o ingresso direto em inúmeras faculdades privadas, sem precisar fazer vestibular.
Garantir sucesso no concurso da Rio Branco passa, primeiramente, por um curso superior bem feito.
Por isso é fundamental escolher uma boa faculdade, seja pelo Sisu, ProUni, FIES ou ingresso direto e mergulhar de cabeça nos estudos.
A gente aproveitou que você chegou até aqui e fez uma listinha de boas faculdades onde você pode tentar sua vaga e dar o primeiro passo rumo à carreira diplomática.
Conheça:
- Centro Educacional Anhanguera (ANHANGUERA)
- Cruzeiro do Sul Virtual (a distância)
- Faculdade Pitágoras (PITÁGORAS) – em Minas Gerais
- Universidade Norte do Paraná (UNOPAR)
- Universidade Cidade de São Paulo (UNICID)
Veja também:
Saiba mais sobre a carreira em Relações Internacionais
Está sonhando com a carreira diplomática? Conte para a gente quais são seus planos!
Descubra quanto ganha um embaixador Publicado primeiro em https://www.guiadacarreira.com.br/
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